A INJUSTIÇA E A INGRATIDÃO SEMPRE ME TIRAM O SONO!
A mais de 20 anos trabalho com apoio da Policia Militar no combate ao trafico de animais silvestres e muitas vezes fiquei sob a proteção desta. Sempre respeitei e fui respeitada, e a maioria daqueles que trabalharam comigo oficiais e policiais se tornaram também soltadores de passarinhos, não admitem pássaros silvestres presos. Já a minoria que compõe a banda podre nunca me tolerou, sempre tentou denegrir e dificultar meu trabalho e minha imagem.
Em 2012 fui vitima de ameaça de morte por parte de uma policial militar de nome Anaclea, lotada na 27 CIPM, por ter denunciado uma funcionaria da Ebal por maus tratos a servidores, que seria a melhor amiga dela, e após o fato passei a receber ameaças de morte por celular cuja voz era a mesma que me ameaçou pessoalmente. Entrei com denuncia na Corregedoria da 27 CIPM contra a ela e semana passada tomei conhecimento de que o Comando e o sub Comando da 27 CIPM ( Major Lanzilotti e capitão Souza Junior) em nome da Policia Militar do Estado da Bahia tinha pedido meu indiciamento ao Ministério Publico por denunciação caluniosa contra a policial Anaclea que tinha sido inocentada pela Policia Militar das minhas acusações. O Ministério Publico arquivou a denuncia contra mim.
Tendo Lanzilloti e Souza Junior como comandante e sub-comandante, eu doei ao quartel da 27 CIPM Policia Militar 1 geladeira para o alojamento dos policiais, uma antena parabólica e 1 ventilador para a sala do 190, 1 aparelho Sharp de fax/telefone, um armário, tudo em perfeito estado e em pleno funcionamento. Os dois oficiais citados também tem papagaios, pois são fieis depositários desses animais apreendidos por mim e entregues por mim a eles. Quem na Bahia fez doação idêntica?
Requeri copia da sindicância que “inocentou a soldado Anacleia”, e fiquei chocada com o que li:
1. na Sindicância 00601/13. o capitão Souza Junior conclui que supostamente eu fui vitima de ameaças contra a minha vida e que acuso a soldado Ana Cléa Feitosa “apenas por ter reconhecido a voz da mesma, já que a ligação não foi feita do celular da mesma”, e determina o arquivamento da denuncia. Parece piada mas não é! O mesmo capitão também me acusa e me atribuiu o fato de “fazer acusações infundada a cerca do comportamento da policial denunciada e de outros policiais militares desta unidade, inclusive em mídias sociais” Representei contra o capitão Souza Junior na Corregedoria as Policia Militar por calunia, difamação contra minha pessoa e por suspeição para arquivar a sindicância contra a policial. Pedi que ele apresentasse provas materiais de suas acusações. Representei também contra o capitão Souza Junior no Ministério Publico.
Na mesma sindicância o sargento PM Carlos Manoel, também lotado na 27 CIPM afirma:
1. No PARECER, item 3.DOS FATOS, “após concluidas as diligencias foi confirmada a queixa da senhora Telma Lobão, de que teria sofrido ameaça por telefone e também difamação por parte da SD 1ª CL PM Anaclea Feitosa dos Santos, mat 303386903” Repare que o sargento admite que eu fui ameaçada e difamada por parte da policial militar Anaclea. E no mesmo PARECER, item 4. DA CONCLUSÃO, o sargento Carlos alega a materialidade da prova e me acusa de proferir palavras ofensivas contra o mesmo, de desrespeita-lo, de não assinar uma suposta declaração, de demonstrar desdém a Corporação, pedindo o arquivamento da Sindicância.
Representei contra o sargento Carlos, hoje comandante do pelotão de Governador Mangabeira na Corregedoria da Policia Militar por calunia, difamação e para que o mesmo prove com provas materiais, imagens de câmeras de segurança, fotos, de que no dia em eu o “desrespeitei e dei declaração sem assinar” eu estive presente na 27 CIPM, já que na data citada eu estava fora de Cruz das Almas. Também representei contra o sargento Carlos no Ministério Publico. Quanto ao Major Lanzilloti ainda aguardo alguns documentos.
Confio na integridade do Ministério Publico, e na Corregedoria da Policia Militar para punir os citados aqui. Vou até onde a Lei me permitir para puni-los.
NÃO PRECISAVA SER GRATO, BASTAVA SER JUSTO!
Ambientalista Telma Lobão. Salvador, 17 de novembro de 2015.